29. O voluntariado em ano de pandemia

Os impactos da COVID-19 foram naturalmente mais devastadores em ações sociais de forte teor presencial, como o voluntariado.

• No ano pandêmico houve uma queda de 35% no número de colaboradores voluntários em 2020 (45.116), quando comparado a 2019 (69.747).
• A proporção de colaboradores das empresas, que participam dos programas de voluntariado, caiu 6 p.p em relação ao último a 2019, passando de 16% para 10%.
• O percentual de empresas, nas quais a maior parte das lideranças participa das atividades voluntárias, subiu de 30% para 36% entre 2019 e 2020. Contudo, também chama a atenção o percentual de lideranças que raramente atuam em agenda de voluntariado, passando de 10% para 27%, entre 2019 e 2020.
• O volume de recursos investidos foi da ordem de R$ 12,2 milhões, mantendo-se o mesmo patamar dos últimos três anos.
• Os institutos/ fundações corporativas, quando considerados como uma área da empresa, são os que mais assumem-no enquanto responsabilidade: 36%.

30. Iniciativas de voluntariado promovidas pela Rede BISC

Comparando 2018, 2019 e 2020, é perceptível que na pandemia muitas ações se ressignificaram, a fim de abarcar a nova lógica de atuação das empresas e outras foram intensificadas, a fim de atender as demandas dos beneficiários de suas ações voluntárias. Chama a atenção, por exemplo, a formação de redes de colaboração entre voluntários, que aumentou 18 p.p. em 2020 (82%), quando comparado a 2019 (64%).

Também se destaca a liberação de horas de trabalho para o exercício do voluntariado, que havia crescido exponencialmente em 2019 (73%), se comparada ao ano anterior (29%), apresentou queda significativa de 28 p.p. em 2020 (se comparado a 2019).  

Além disso, as doações casadas ($ funcionário / $ empresa) e o estímulo ao voluntariado digital foram práticas que apontaram crescimento em 2020 – 18 p.p e 33 p.p, respectivamente.